Agenda Econômica

Governo quer prorrogar auxílio emergencial e adiar reforma do Bolsa Família

Pressionado pelo Congresso Nacional, o governo avalia a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial e adiar a reforma do Bolsa Família, inicialmente prevista para começar a valer em agosto.

Diante de uma possível terceira onda de covid-19 e níveis de desemprego e pobreza em alta, auxiliares do presidente defendem o auxílio como uma forma mais eficaz de melhorar a popularidade de Jair Bolsonaro e agradar a parlamentares da base aliada.

No início de maio, pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação ao presidente havia recuado seis pontos e chegado a 24%, pior marca de seu mandato.

A justificativa para a estratégia é que o auxílio emergencial é mais abrangente. São 39,1 milhões de famílias beneficiárias, contra 14,69 milhões no Bolsa Família. O valor do auxílio hoje é de R$ 250, maior que a média de R$ 190 recebidos pelos domicílios inscritos no programa permanente.

Para a base de Bolsonaro no Congresso, caso a situação econômica do país não reaja, o auxílio emergencial pode ser prorrogado por até mais quatro parcelas.

Fonte: Valor Investe